terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Primeira e única!

Primeira mulher a ganhar o Nobel, Marie Curie é homenageada no Ano da Química


Marie Curie (com o cotovelo na mesa) era a única mulher na Conferência de Solvay de 1911, sobre física, em Bruxelas.

      O caminho que uma mulher pobre da Polônia, nascida no século 19, teria de trilhar para ser cientista em uma época em que as universidades praticamente só tinham homens era árduo.
      Mas isso não impediu Marie Curie de ser a primeira mulher a ganhar um prêmio Nobel. Mais ainda: ela ganhou dois prêmios em áreas distintas (química e física) --feito único até hoje.
      O nome da cientista foi um dos mais falados nas comemorações do Ano Internacional da Química, que termina nos próximos dias.
      Hoje, a memória de Marie (1867-1934) passa por congressos científicos de todas as áreas e batiza desde hospitais de câncer no Reino Unido a programas de bolsas da União Europeia.
      Isso porque a cientista, radicada na França, deu nome a um fenômeno que rondava os corredores acadêmicos e que ela ajudou a desvendar: a radioatividade. Foram as descobertas dos elementos polônio e rádio que a levaram ao Nobel em Química em 1911.
      "Enquanto os cientistas estudavam o urânio, ela procurou elementos radioativos em minerais", diz o físico nuclear Diógenes Galetti, da Unesp.



      Galetti tem, na sua sala, um exemplar do livro que resultou da tese de Curie, "Pesquisa de Substâncias Radioativas", defendida em 1904 --um ano depois de ganhar o Nobel em Física.
      A "descoberta" da radioatividade levou ao raio-X, que ela própria testou durante a Primeira Guerra Mundial.
      Marie rodou a França em ambulâncias fazendo exames em soldados feridos. A filha adolescente Irène a ajudou na tarefa, virou cientista e levou um Nobel em Química, em 1935 --um ano após a morte de Marie.
      O debate de gênero sobre sua obra é inevitável. "Diziam que Marie Curie era tão inteligente que 'pensava como um homem'", diz Ana Maria Alfons-Goldfarb, historiadora da PUC-SP. Ela participou de um evento na Fapesp que homenageou Marie Curie.
      De acordo com a especialista, predominava naquela época a ideia de que competição era coisa de homem.
      Diferentemente de colegas como Henri Becquerel, com quem dividiu, ao lado do marido, o Nobel em Física em 1903, ela era de família pobre.
      Filha de professor secundarista, Marie estudou em Paris, na Universidade de Sorbonne, onde obteve as licenciaturas em Física (1893) e Matemática (1894).
     Casou-se no ano seguinte com Pierre Curie, um pesquisador oito anos mais velho, que já tinha importantes trabalhos experimentais.
      Para Maria Vargas, da UFF (Universidade Federal Fluminense), o casamento foi uma espécie de "parceria científica": ambos trabalhavam com elementos fluorescentes.
      "A admiração profissional de Pierre por Marie lhe deu credibilidade como cientista", conta Alfonso-Goldfarb.
      A parceria deu certo. "Dizem que a melhor descoberta de Marie foi a radioatividade e, de Pierre, Marie", brinca a historiadora.


Marie Curie com seu pai e suas irmãs em 1890.

Fonte: Folha de S. Paulo

sábado, 24 de dezembro de 2011

Boas Festas!

Imagem das araucárias do Paraná

Ama, com fé e orgulho, a terra em que nasceste!
Criança! Não verás nenhum país como este!
Olha que céu! Que mar! Que rios! Que floresta!
A Natureza, aqui perpetuamente em festa,
É um seio de mãe a transbordar carinhos.
Vê que a vida há no chão! Vê que vida há nos ninhos,
Que se balançam no ar, entre os ramos inquietos!
Vê que luz, que calor, que multidão de insetos!
Vê que grande extensão de matas, onde impera
Fecunda e luminosa, a eterna primavera!
Boa terra! Jamais negou a quem trabalha
O pão que mata a fome, o teto que agasalha…
Quem com o seu suor a fecunda e umedece,
Vê pago o seu esforço, e é feliz, e enriquece.
Criança! Não verás nenhum país como este!
Imita na grandeza a terra em que nasceste!
                                                      
                                                        OLAVO BILAC

Depois de ler, reflita na situação que está nosso país e como o estão tomando de nós. Homenagem a Eliana Calmon, corregedora do Conselho Nacional de Justiça.

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Livro da Semana "A Privataria Tucana" e "Cemitério de Praga"


Livro: A Privataria Tucana
Autor: Amaury Ribeiro Jr.
Editora: Geração Editorial
Páginas: 344 páginas
Valor: R$ 34,90

Pedidos: (41) 3264-3484 ou chain@onda.com.br

      "Será que os ouvintes tem algum livro da história do Paraná, da história do Brasil? Conhecem as privatizações do Brasil? Um livro que está aquecendo o país todo é o 'Privataria Tucana', é uma disputa para consegui-lo.  O livro acusa os tucanos de receber propina de empresários que participaram de privatizações. O Serra diz que é uma coleção de calúnias, mas se você ler o livro, ficará impressionada! Será que alguém se lembra como foram privatizadas nossas estradas, onde estavam políticos, auditores e várias pessoas envolvidas?


Livro: Cemitério de Praga
Autor: Umberto Eco
Editora: Gradiva
Páginas: 480 páginas
Valor: R$ 49,90 

Pedidos: (41) 3264-3484 ou chain@onda.com.br

      Outro livro em evidência é o 'Cemitério de Praga", embora o autor esteja sendo acusado de discriminação étnica. Só mais uma coisa, li uma ótima reflexão sobre a Lei da Palmada. Olha que espetacular!

      'Um Estado omisso como o brasileiro, que não garante ao cidadão o direito básico a um atendimento de saúde com o mínimo de qualidade e eficácia, que não garante ao cidadão uma educação mínima necessária, que não garante o mínimo de segurança para que possamos andar pela rua sem medo, quer agora me ensinar como educar meus filhos? Um Estado que não consegue combater crimes como pedofilia, prostituição infantil, tráfico de drogas envolvendo menores e agressões físicas a menores, quer fiscalizar quantas palmadinhas eu dou nos meus filhos? Um Estado que não consegue sequer seguir a Constituição quer se meter no modo como os pais educam seus filhos?'

      Espetacular também é a notícia que saiu sobre a liminar que impede que a Corregedoria Nacional de Justiça instaure uma investigação contra magistrados suspeitos. Isso é uma vergonha! "

                                                                                                                                        Aramis Chain.

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Mensagem de Natal

       Mensagem de Natal gravado no Programa Light News da apresentadora Maria Rafart, rádio Transamérica Light 95.1 FM.


       "O Natal para mim é o momento de rever os ensinos que Cristo deixou. Será que os dirigentes do nosso país conhecem os princípios desse benfeitor que foi Cristo?".   Aramis Chain

                                                                                                                                        

Livro da Semana "Os Maiores Acontecimentos da História do Brasil"

"Que fascinante contar histórias do Brasil. Seria maravilhoso se as pessoas nas festas e nas rodas de conversa, falassem sobre a história do nosso país. Este livro em 100 tópicos é para se conhecer nossa história. Uma obra inovadora que reúne vários episódios, inclusive a Coluna Prestes. O Brasil é um grande país e muito bem quisto lá fora.Valorize-o!"



Livro: Os Maiores Acontecimentos da História do Brasil
Editora: Melhoramentos
Páginas: 95 páginas
Valor: R$ 12,00
Pedidos: (41) 3264-3484 ou chain@onda.com.br

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Livro da Semana "A História Secreta do Ocidente"







Livro: A História Secreta do Ocidente
Autora: Nicholas Hagger
Editora: Cultrix
Páginas: 528 páginas
Valor: R$ 61,50
Pedidos: (41) 3264-3484 ou chain@onda.com.br







      Este livro mostra como visões utópicas de sociedades ideais acabam em massacres e na guilhotina, desafiando assim tanto uma a esquerda quanto a direita.
      Um idealista tem uma visão que outros expressam em termos intelectuais. Essa visão é corrompida por um regime político, resultando em repressão física.
      A abordagem desta obra é singular porque essa visão nunca fez parte do pensamento e da prática do Sistema. Na verdade, tem suas raízes em ideias e influências que até então não estavam manifestas, permaneciam secretas. Tais ideias remontam a seitas hereditárias e a organizações secretas como o misterioso Priorado de Sião, a Maçonaria e a família Rothschilds.

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Livro da Semana - "Corrupção - ensaios e críticas"


      A corrupção é hoje um tema central para todos os que se preocupam com os destinos das democracias. A história recente brasileira, particularmente depois da Constituição de 1988, mostra que a redemocratização do país tornou visíveis fatos que antes não chegavam ao conhecimento da opinião pública, mas não evitou que o fenômeno se repetisse. 
      Uma das ambições deste livro é fornecer para o leitor um conjunto de referências que, sem negar a pertinência das abordagens morais e sem recusar a indignação como manifestação política legítima, permita avançar na compreensão de algo que faz parte da longa história política do Ocidente e resiste a toda análise unilateral de suas determinações.


Livro: Corrupção - Ensaios e Críticas
Autora: Leonardo Avritzer e organizadores
Editora: UFMG
Páginas: 598 páginas
Valor: R$ 55,00

Pedidos: (41) 3264-3484 ou chain@onda.com.br

Livro da Semana - "O Homem Medíocre"


"Nenhum homem é excepcional em todas as suas atitudes. Mas não se poderia apenas definir como medíocres os que não se sobressaem em nenhuma. Os medíocres desfilam diante de nós como exemplares de história natural, com o mesmo direito dos gênios. Já que existem, é preciso estudá-los". É o que se propõe o autor neste livro.

Livro: O Homem Medíocre
Autora: José Ingenieros
Editora: Livraria do Chain
Páginas: 226 páginas
Valor: R$ 26,00

Pedidos: (41) 3264-3484 ou chain@onda.com.br

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Satisfação Garantida!

Uau! O livro de Tony Hsieh é interessantíssimo! Muito rico em informações, que reforçam a importância de se fazer o que gosta, mostrando o caminho da paixão e do lucro. Não há limites para novas experiências, muito menos para testar novas ideias. É um livro feito para empreendedores, investidores e pessoas que querem se desenvolver e tornar seu ambiente de trabalho melhor. Repleto de dicas que todos podem usufruir, "Satisfação Garantida" precisa estar na biblioteca de toda empresa. Esta obra transformará a cultura do seu ambiente de trabalho e ajudará a construir sua marca!
Livro: Satisfação Garantida. No caminho do lucro e da paixão
Autor: Tony Hsieh
Editora: Thomas Nelson Brasil
Páginas: 304 páginas 
Valor: R$ 39,90
 

Pedidos: (41) 3264-3484 ou chain@onda.com.br


Tirinha

Formação para a vida

Um jovem príncipe, herdeiro de um grande reino, toda manhã, ao despertar, recebia uma lista de tarefas que devia cumprir. Tarefas que o deixavam muito zangado, porque iam desde limpar os seus sapatos e vestes reais, organizar brinquedos e jogos, até lavar e escovar seu cavalo e organizar o seu quarto.

Embora não gostasse, em respeito a seu pai, o rei, ele obedecia. No palácio, onde vivia, existiam muitos criados prontos para executar todas as tarefas. Por isso mesmo é que o príncipe não entendia porque ele mesmo tinha que limpar os seus sapatos. Certo dia, ele foi convidado a visitar um pequeno reino para conhecer um príncipe de sua idade, com o intuito de estreitar amizade.

O contato com o herdeiro daquele reino fez o jovem príncipe pensar ainda mais em como ele era injustiçado. Aquele príncipe tinha a seu serviço três servos. Até o banho era preparado por um deles. Nada de tarefas a cumprir. Era só dar ordens.

Quando voltou à sua casa, foi falar com seu pai:
-Não entendo porque o senhor faz isso comigo. Sou seu único filho e herdeiro. Por que devo cumprir tarefas? Devo ser motivo de risos entre todo o povo. Vi hoje, no reino vizinho, o que um verdadeiro herdeiro deve fazer: somente dar ordens.

O rei, paciente, perguntou ao filho:
-Como era o reino que você visitou? Era grande como o nosso?

-É claro que não, pai. É muito menor que o nosso, mais pobre, tem menos súditos e o castelo real é dez vezes menor que o nosso. Veja bem, pai: se num reino pobre, o príncipe pode ter três criados para servi-lo, porque eu, num reino tão rico, devo fazer trabalho de criado?

-Pois é, meu filho. Saiba que há anos atrás, o reino vizinho era vinte vezes maior do que o nosso. Nós crescemos, fomos ampliando e o reinado vizinho foi perdendo território. Seu avô sempre me dizia: “Se você não pode sequer limpar os próprios sapatos, como poderá cuidar de todo um reino? Se você não é capaz de organizar seu próprio quarto, como irá governar todo um povo?". As tarefas simples nos educam nos preparam para executar as maiores. Para comandar é preciso saber fazer. Até mesmo para exigir qualidade. Se você nunca lavou as próprias vestes, como saberá se o outro as lavou bem? Os seus antepassados foram comprando as terras do reino vizinho, que as perdeu por não saber administrar. Talvez falte ensinar aos príncipes herdeiros lições de humildade, da importância do trabalho simples, diário. O que me diz, filho amado?

O menino pensou um pouco, e declarou:
-Digo que tenho uma lista de tarefas para executar agora, e começarei limpando os sapatos que se sujaram de lama pelo caminho.

Não permita que seu filho se torne um incapaz, em razão do descaso em sua educação. Não o prepare para os tempos de facilidade e abastança, mas para os dias de necessidade e carência, de modo que a incapacidade não o mutile. Prepare-o na arte de auxiliar, de prestar colaboração, todos os dias. Logo mais, ele andará sem você pelos caminhos do mundo. Ensine-o a andar com seus próprios pés, seguro e confiante.

Fonte: Jornal "O Trabalhador"

sábado, 19 de novembro de 2011

Livro da Semana - "A Economia das Fraudes Inocentes"


Livro: A Economia das Fraudes Inocentes. Verdades para o nosso tempo
Autora: John Jenneth Galbraith
Editora: Companhia das Letras
Páginas: 84 páginas
Valor: R$ 36,00

Pedidos: (41) 3264-3484 ou chain@onda.com.br


                              Este é um livro pessimista do mundo atual. O autor é um crítico enorme e faz distinção entre a teoria e a realidade econômica criada pela "sabedoria convencional": ideias e opiniões incorretas que são amplamente disseminadas e aceitas. Cada capítulo é dedicado a um caso de ideias que não correspondem à realidade.
                               Por exemplo, a ideia de que o poder das grandes empresas está nas mãos dos acionistas ou a de que as deliberações do Banco Central têm importância na economia. Tais noções inexatas são "fraudes inocentes", pois ninguém em particular pode ser responsabilizado por elas, já que decorrem quase sempre de ações não deliberadas ou até mesmo bem-intencionadas.

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Droga psiquiátrica é veneno para crianças

     
      Primeira mulher a ocupar o cargo de editora-chefe no bicentenário "New England Journal of Medicine", a médica Marcia Angell já foi considerada pela revista "Time" uma das 25 personalidades mais influentes nos EUA.
      Desde 2004, Angell, 72, é conhecida como a mulher que tirou o sossego da indústria farmacêutica e de muitos médicos e pesquisadores que trabalham na área.
      Naquele ano, ela publicou a explosiva obra "A Verdade sobre os Laboratórios Farmacêuticos", que desnuda o mercado de medicamentos.
      Usando da experiência de duas décadas de trabalho no "NEJM", ela conta, por exemplo, como os laboratórios se afastaram de sua missão original de descobrir e fabricar remédios úteis para se transformar em gigantescas máquinas de marketing.
      Professora do Departamento de Medicina Social da Universidade Harvard, Angell é autora de vários artigos e livros que questionam a ética na prática e na pesquisa clínica. Tornou-se também uma crítica ferrenha do sistema de saúde americano.
      Tem se dedicado a escrever artigos alertando sobre o excesso de prescrição de drogas antipsicóticas, especialmente entre crianças. "Estamos dando veneno para as pessoas mais vulneráveis da sociedade", diz ela.
      Mãe de duas filhas e avó de gêmeos de oito meses, ela diz que recebe muitos convites para vir ao Brasil, mas se vê obrigada a recusá-los. "Não suporto a ideia de passar horas e horas dentro de um avião." A seguir, trechos da entrevista exclusiva que ela concedeu à Folha.

*
Folha - Houve alguma mudança no cenário dos conflitos de interesses entre médicos e indústria farmacêutica desde a publicação do seu livro?
Marcia Angell - Não. Os fatos continuam os mesmos. Talvez as pessoas estejam mais atentas. Há mais discussão, reportagens, livros, artigos acadêmicos sobre esses conflitos, então eles parecem estar mais sutis do que eram no passado. Mas é claro que as companhias farmacêuticas sempre encontram uma forma de manter o lucro.

E os pacientes? Algumas pesquisas mostram eles parecem não se importar muito com essas questões.
Em geral, os pacientes confiam cegamente nos seus médicos. Eles não querem ver esses problemas.
Além disso, as pessoas sempre acreditam que os medicamentos sejam muito mais eficazes do que eles realmente são. Até porque somente estudos positivos são projetados e publicados.
A mídia, os pacientes e mesmo muitos médicos acreditam no que esses estudos publicam. As pessoas creem que as drogas sejam mágicas. Para todas as doenças, para toda infelicidade, existe uma droga. A pessoa vai ao médico e o médico diz: "Você precisa perder peso, fazer mais exercícios". E a pessoa diz: "Eu prefiro o remédio".
E os médicos andam tão ocupados, as consultas são tão rápidas, que ele faz a prescrição. Os pacientes acham o médico sério, confiável, quando ele faz isso.
Pacientes têm de ser educados para o fato de que não existem soluções mágicas para os seus problemas. Drogas têm efeitos colaterais que, muitas vezes, são piores do que o problema de base.

A sra. tem escrito artigos sobre o excesso de prescrições na área da psiquiatria. Essa seria hoje uma das especialidades médicas mais conflituosas?
Penso que sim. Há hoje um evidente abuso na prescrição de drogas psiquiátricas, especialmente para crianças.
Crianças que têm problemas de comportamento ou problemas familiares vão até o médico e saem de lá com diagnóstico de transtorno bipolar, ou TDAH [transtorno de déficit de atenção e hiperatividade]. E é claro que tem o dedo da indústria estimulando os médicos a fazer mais e mais diagnósticos.
Às vezes, a criança chega a usar quatro, seis drogas diferentes porque uma dá muitos efeitos colaterais, a outra não reduz os sintomas e outras as deixam ainda mais doentes.
Drogas antipsicóticas estão claramente associadas ao diabetes e à síndrome metabólica. Estamos dando veneno para as pessoas mais vulneráveis da sociedade.
Pessoas que acham que isso não é assim tão terrível sempre argumentam comigo que essas crianças, em geral, chegaram a um estado tão ruim que algo precisa ser feito. Mas isso não é argumento.

Hoje, fala-se muito em medicina personalizada. Na oncologia, há uma aposta de que drogas desenvolvidas para grupos específicos de pacientes serão uma arma eficaz no combate ao câncer. A sra. acredita nessa possibilidade?
Para mim, isso é só propaganda. Não faz o menor sentido uma companhia farmacêutica desenvolver uma droga para um pequeno número de pessoas. E que sistema de saúde aguentaria pagar preços tão altos?

Algumas escolas de medicina nos EUA começaram a cortar subsídios da indústria farmacêutica e de equipamentos na educação médica continuada. No Brasil, essa dependência é ainda muito forte. É preciso eliminar por completo esse vínculo ou há uma chance de conciliar esses interesses?
Deve ser completamente eliminado. Professores pagam para fazer cursos de educação continuada, advogados fazem o mesmo, por que os médicos não podem? A diferença é que você não precisa ir a um resort no Havaí para ter educação médica continuada. É preciso pensar em modelos de capacitação mais modestos. E, com a internet, todos os países, mesmo os pobres ou em desenvolvimento, podem fazer isso. A educação médica não pode ser financiada por quem tem interesse comercial no conteúdo dessa educação.

Fonte: Folha de S. Paulo de 18 de outubro de 2011.

Bebês de até 2 anos não devem assistir TV

      A Associação Americana de Pediatria divulgou ontem um relatório em que sugere que crianças de até dois anos fiquem longe da televisão.
      De acordo com a associação, a TV distrai as crianças e substitui brincadeiras importantes para a compreensão das relações sociais, que acontece nessa fase.
      O desenvolvimento da coordenação motora e da fala também estaria prejudicado pelo uso intensivo de TV, além dos DVDs portáteis no carro, smartphones e tablets.
       Isso porque quanto menos um adulto conversa com a criança, pior é o desenvolvimento da sua fala.
"Quando a TV está ligada, os pais conversam menos", diz Ari Brown, da Associação Americana de Pediatria.
      Os prejuízos causados pela telinha aos menores de dois anos acontecem mesmo com os programas educativos. De acordo com a entidade norte-americana, esses programas não são compreendidos pelos pequenos.
      "Alguns executivos da mídia afirmam que programas educativos devem ser assistido com os pais para facilitar a interação social. Mas não está claro se isso acontece", escrevem os pesquisadores.
       O estudo foi publicado ontem na versão on-line da revista científica "Pediatrics".
      De acordo com a associação, 90% das crianças de até dois anos nos EUA assistem TV com frequência. Em menos da metade das vezes, essa atividade é feita na companhia dos pais.
       A hipótese dos cientistas é que mesmo quando os pais estão junto na sala de TV, o aparelho atrapalha as relações sociais em família -principalmente se o programa assistido for para adultos.
      O Brasil não tem recomendações explícitas como as americanas. Mas de acordo com o neurologista Saul Cypel, membro da SBP (Sociedade Brasileira de Pediatria), por aqui também se prega que crianças pequenas devem ficar longe da TV.
      "O ideal é que o bebê estabeleça relações. Mas crianças pequenas não interagem com mídias", explica Cypel.
      "Às vezes os pais estão cansados e buscam desenhos para distraí-las. Mas, nessa idade, as crianças querem brincar com coisas simples como tubinhos e caixinhas."

MAIS MÍDIAS
     
       Em 1999, a Associação Americana de Pediatria já havia sugerido que crianças com menos de dois anos ficassem longe das TVs. Mas desde então a quantidade de mídias aumentou muito.
       A ideia agora é reforçar que a exposição de crianças pequenas a esse tipo de entretenimento tem efeitos mais negativos do que positivos e dar conselhos aos pais.


Fonte: Folha de S. Paulo de 18 de outubro de 2011.

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

A Idade do Besteirol

Li, outro dia, que Arthur Koestler calculou que no século XVIII a humanidade dispunha de um grande pensador ou um grande escritor para cada 50 mil habitantes. Hoje, ela não terá mais de um para cada 200 milhões de viventes.

Contrariando todas as previsões erguidas no século XIX, a velocidade e amplitude da produção e distribuição de riquezas, em vez de nos darem asas, fizeram-nos pedestres morais e intelectuais, soldados de infantaria a rastejar no deserto, envolvidos, quando muito, em pequenas escaramuças de circunstância.

Entramos no século XXI angustiados pelo destino sem grandeza que é a marca de nosso tempo. Nem por isso conseguimos escapar facilmente da servidão ideológica que a sociedade industrial nos impôs. Sucumbimos às evidências e às tentações do progresso material e nos recusamos a questionar o empobrecimento da vida intelectual que patina no lamaçal da bricolagem pós-moderna.

Ninguém, em sã consciência, põe em dúvida as vantagens que as descobertas científicas proporcionaram. A medicina avançou em algumas áreas e com ela a expectativa de vida da maioria dobrou. Agora o homem vive mais e dispõe de mais tempo para o ócio criativo, mas prefere gastá-lo no consumo conspícuo da cultura de baixa densidade.

As comunicações tornaram-se virtualmente instantâneas e compulsórias, além de universais, o que ampliou o mercado de ilusões e expectativas. O mundo contemporâneo, com sua classe média emergente, tornou-se ávido pelo besteirol produzido incessantemente pelos meios de comunicação. Besteirol que constitui 99% do acervo da internet, a fonte mais consultada para esclarecer dúvidas da manada.

Um operário qualificado de hoje vive com muito mais conforto e higiene que os membros da corte de Luís XIV. Que dizer da vida de um camponês da primeira metade do século passado se comparada com a do homem do campo em nossos dias.

Também houve avanços na tolerância. Barreiras milenares de censura, restrições morais e policiais caíram até o limite vizinho da extinção. Preconceitos antigos que regiam o comportamento das pessoas desapareceram em proveito da liberdade.

Resultado da farta produção e distribuição de bens materiais, saltamos da pós-barbárie para a vida moderna. Nem tudo, entretanto, são flores. Mas é preciso perceber que há um terreno em que as virtudes da moderna tecnologia mostraram-se pouco eficazes e até contraproducentes. É o da criação intelectual, que perdeu em quantidade e até em qualidade. Atrofiou-se.

Ora, pois, a demanda cresceu, a produção encolheu, a solução do século foi mediocrizar para atender às expectativas da maioria. Basta ver as nossas universidades. De centros de produção do saber passaram a produtoras em massa de técnicos de baixa extração.

O que faz sucesso é a mediania. O que a massa exige não é a grandeza, o gênio criador ou até a incômoda dimensão heróica de outras épocas. A originalidade não tem valor, o que vale é a moda. As pessoas se identificam pelas grifes e se dão a todo tipo de vulgaridade, inclusive na cama.
E chamam isso de felicidade.

Fonte : Fabio Campana da Revista Ideias

domingo, 30 de outubro de 2011

Juiz mostra na prática como fazer justiça

Magistrado consegue o difícil equilíbrio das decisões tendo de um lado o clamor popular e de outro o rigor da Constituição

 
      Se fosse um juiz de futebol, Carlos Alberto Ritzmann, 47 anos, não seria um árbitro caseiro, daqueles que apitam para a torcida. O juiz criminal de Araucária, na região metropolitana de Curitiba, cumpre o que lhe cabe com rigor, sem mais nem menos. Exatamente por isso a Comissão de Defesa dos Direitos Humanos da seção paranaense da Ordem dos Advogados do Brasil rasgou elogios recentemente ao trabalho de Ritzmann, por ele fazer o que todos os magistrados deveriam: cumprir sua obrigação com precisão.
      Ritzmann chamou a atenção da vice-presidente da Comissão, Isabel Kugler Mendes, ao cumprir à risca as visitas às carceragens de cidades por onde passou e agora na delegacia de Araucária. O monitoramento das cadeias é responsabilidade de todo magistrado criminal em comarcas onde não há uma vara de execução penal.
      Essa firmeza de opinião nem sempre combina com todas as dúvidas que antecedem as decisões judiciais: defender a sociedade com base no apelo popular em um caso estarrecedor ou aplicar com rigor a Constituição Federal. Essa questão muitas vezes paira na ponta da caneta de um juiz criminal, que sofre sempre com a pressão de punir um suspeito acusado de graves crimes e com investigações policiais mal concebidas.
      A resposta do juiz de Araucária é simples. Aplicando a Cons­ti­­tuição, o magistrado defende a sociedade. Com ar sereno e uma desenvoltura para falar dos problemas de segurança que assolam o estado, Ritzmann consegue olhar do alto de sua experiência de quem já passou por dez estados brasileiros verificando as cadeias e presídios pelo mutirão carcerário do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
      “A sociedade precisa discutir e descobrir que tipo de preso ela quer que saia das cadeias, porque cedo ou tarde eles vão sair. Queremos um monstro ou alguém que saia pelo menos com condições de se inserir na sociedade?”, pergunta. No Brasil, a pena máxima é de 30 anos. Na avaliação dele, o maior problema da segurança pública do Paraná é a superpopulação carcerária e a falta de ressocialização. “Afinal, o crime organizado acaba comandando de dentro das cadeias também”, lembra.
      Articulado, Ritzmann até já deu sugestões para melhorar a carceragem da cidade. Segundo ele, seria necessária uma unidade com cerca de 90 vagas para atender a demanda local. Ele chegou à marca incomum de dez audiências por dia. Em meio a tantos processos esparramados pela vara e “organizados” por ordem de prioridade, Ritzmann vê a possibilidade de o time da Justiça reverter o placar adverso. “Estou bastante motivado e esperançoso que as coisas melhorem.”

Escolha
      Ritzmann é curitibano e optou pela Justiça criminal porque acredita que faria mais diferença na sociedade. Tomou posse em 1994 e já passou por cidades como Mangueirinha, Arapongas e Ibaiti. Antes de chegar a Araucária, estava no Tribunal do Júri, em Curitiba.
     “No processo penal, é diferente. Se você vê um preso há muito tempo, o juiz não pode ficar inerte aguardando um advogado entrar com um pedido de liberdade. O juiz tem a obrigação de interceder na tentativa de regularizar tudo isso”, afirma, com a qualidade de um magistrado que cumpre quase sempre rigorosamente com o prazo de 90 dias para a primeira audiência do réu preso.

Estado
       O juiz é um crítico ferrenho do sistema carcerário atual. Lembra que atualmente o primeiro a não cumprir a lei é o próprio Estado, quando não dá o direito aos presos de permanecerem reclusos em locais adequados, longe das delegacias. “O Estado nega ao cidadão aquilo que o próprio Estado diz como deve ser. A lei diz ao preso: ‘Se você trabalhar e estudar, tem direito à remissão da pena’. Mas o Estado o mantém na delegacia e lá não dá nem trabalho e muito menos estudo. Retira dele o direito de diminuir a pena”, exemplifica.
     A saída, segundo Ritzmann, é investimento e boa vontade. No Distrito Federal, como afirma o magistrado, os presos ficam em locais adequados e as audiências são realizadas por vídeo-conferência, evitando a entrada e saída dos detentos das cadeias. “Isso não tem no Paraná. Poderia ser assim em todos os estados”. Em Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, recorda Ritzmann, há também um sistema interessante. Um dos presídios tem parceria com o Senac que possibilita cursos e trabalho aos detentos.
 

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Marcha da Maconha - Agenda Local / agosto


Marcha da Maconha revela retrato da juventude brasileira: individualista e despolitizada

Tomei conhecimento esses dias que uma manifestação pelas ruas do Chile terminou em quebra-quebra.


Cerca de 100 mil pessoas foram às ruas de Santiago protestar por uma melhor educação pública no país. Também tenho acompanhado no noticiário, as contundentes manifestações populares na Grécia, que enfrenta uma grave crise econômica. Ainda, no mês de maio, na Espanha milhares de jovens protestaram nas ruas contra a séria situação político-econômica do país, que conta com altas taxas de desemprego e um quadro político complicado.
 Já aqui no Brasil, temos acompanhado pela imprensa manifestações populares como a Marcha da Maconha, a Marcha da Liberdade e a Parada Gay em São Paulo, com esta última reunindo milhões de pessoas. Em São Paulo, a Marcha da Maconha, que reuniu cerca de 700 jovens, inclusive foi reprimida com violência pela polícia e terminou por ser liberada em julgamento do Supremo Tribunal Federal (STF).

Inversão de prioridades
Todos esses fatos ocorridos recentemente me levam a refletir sobre as diferenças culturais entre o Brasil e tantos outros países, como o Chile, a Grécia e a Espanha. É curioso perceber como os povos estrangeiros revelam sua indignação nas ruas contra a política, a economia, a educação de seus respectivos países de uma maneira tão forte, acalorada, indignada. Consistente, enfim. Apesar da violência exagerada dessas manifestações populares que, no Chile e na Grécia chegaram a níveis extremos que não se justificam, mesmo assim vejo como positivas as motivações desses povos para saírem às ruas e protestar, pressionar os governantes. Enquanto no Brasil, tudo o que temos são manifestações populares pedindo pela legalização do uso “recreativo” da maconha e em defesa de direitos individuais como a orientação sexual.
Vejo essas manifestações como um retrato da juventude brasileira atual. Não quero entrar no mérito aqui do direito à livre expressão, à reunião em espaços públicos, direitos garantidos pela Constituição Federal. Tampouco discutir sobre a legalização ou não do uso da maconha no Brasil. Mas o que me chama a atenção é uma questão de foco. De inversão de prioridades. Pois acredito que o Brasil, um país com tantas demandas não atendidas, com deficiências sérias na saúde pública, educação e segurança pública (para não falar da corrupção e seus sucessivos escândalos na mídia), poderia contar com seu potencial de jovens indignados para questões mais pertinentes que pedir pela liberação da maconha.

Venda de diplomas universitários
Enquanto no Chile, milhares vão às ruas para pedir por uma melhor educação pública, no Brasil, nossos jovens saem às ruas para lutar pelo direito de fumar maconha sossegadamente, sem serem importunados pela lei e pela polícia. Enquanto no Chile, o povo demonstra sua indignação com a péssima educação no país, no Brasil quase 90% dos advogados recém-formados não passaram nos exames da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). O exame, realizado em dezembro de 2010, reprovou 88% dos 106.891 bacharéis em Direito inscritos. O exame da OAB ainda revelou que 90 faculdades de Direito no país, sendo dez delas no Paraná, não aprovaram sequer um candidato inscrito. Um forte indício de a quantas anda a educação superior no país, com suas faculdades comercializando diplomas a torto e a direito. Pois segundo a OAB, as faculdades mais bem colocadas foram as públicas, enquanto que as 90 faculdades que não aprovaram nenhum inscrito são particulares. Onde está o Ministério da Educação que permite o funcionamento desses cursos? Essa situação é um crime contra a educação e os direitos do consumidor, constituído por alunos em geral de renda mais baixa que fazem sacrifícios para pagar as mensalidades e obter um diploma de curso superior que termina por não valer nada.
Não é difícil deduzir que se houvesse exames como esse da OAB para todos os cursos universitários, teríamos resultados semelhantes, dada a proliferação de faculdades sem nível algum criadas apenas para a “venda” de diplomas, contribuindo para a má qualificação profissional de milhares de jovens que saem completamente despreparados para o mercado de trabalho. É curioso perceber como ninguém fica indignado, revoltado, com uma situação dessas a ponto de sair às ruas e protestar...

Só futebol mobiliza em peso o brasileiro
É interessante ver como o brasileiro sabe cobrar tão bem, com tanta indignação, revolta e até violência, por exemplo, as decisões equivocadas do técnico de seu time de futebol ou da seleção brasileira, e se aquieta, se intimida, diante de questões como a nossa educação. No Brasil, acho que só conseguiríamos reunir 100 mil pessoas nas ruas se fosse para tirar o técnico da seleção brasileira! A partir das motivações para levar o brasileiro às ruas e protestar, pode se tirar um fiel retrato do povo brasileiro, especialmente da juventude. A percepção é que o brasileiro só tem se motivado a se mobilizar coletivamente para lutar por direitos e garantias individuais como, fumar maconha e viver livremente sua homossexualidade sem preconceito e discriminação. O diagnóstico é que os direitos pertencentes a toda uma coletividade, a uma ampla maioria da população, como saúde e educação, não são capazes de mobilizar o brasileiro para pressionar e cobrar das autoridades melhores condições. Esse retrato da juventude brasileira atual revela um individualismo brutal a serviço do interesse de minorias e possivelmente um comodismo e uma descrença na força da coletividade e no desenvolvimento da cidadania.

Falta de politização do brasileiro
É lamentável que estejamos muito aquém do nível de politização da população de países latinos como o Chile, por exemplo. E não seria o caso de dizermos que não temos problemas sérios por aqui para ir às ruas e protestar. Nossa pesada carga tributária já seria um bom motivo para a organização de uma passeata histórica. Ainda temos um recorrente festival de escândalos de corrupção - com novos esquemas desvendados a cada ano - serviços públicos de saúde caóticos e incapazes de atender a toda a demanda e uma segurança pública ineficiente, sucateada, em muitos casos, abandonada, colocando o país no ranking dos mais violentos e inseguros do mundo.

Comodismo e individualismo
Acredito que essa incapacidade do povo brasileiro se indignar e se mobilizar em protestos organizados coletivamente é resultado de uma mescla de individualismo, comodismo e resignação. É incrível perceber como o povo apanha, apanha, nas filas do SUS; pena, sua, para ganhar seu salarinho no final do mês, pegando ônibus lotado e caro todo dia, e só tem ânimo para bater no técnico de seu time, ou na torcida do time rival. Mas enquanto não nos conscientizarmos que política não se faz apenas nos redutos dos poderosos, mas é atividade para o dia-a-dia de qualquer cidadão, não vamos amadurecer como nação democrática. E vamos continuar penando, dando duro para pagar impostos de 1º mundo e recebendo serviços de 3º mundo. Já as ruas, ficam para quando a grande mídia nos mandar para lá, apenas em datas especiais, como: Carnaval, Copa do Mundo, entre outros... Isso é que é se contentar com pouco...
Quero registrar aqui que não sou contra manifestações como Parada Gay, Carnaval e outras. Mas penso que precisamos ir além. Precisamos nos conscientizar e lutar também por uma boa educação, impostos menores, segurança, saúde, fim da corrupção, etc, etc e etc.

João Aloysio
É diretor da RCC - Rede Curitibana de Comunicação. Editora dos jornais A Gazeta Cidade de Pinhais, Agenda Local, Jardim das Américas Notícias e da Lista Telefônica Local

sábado, 22 de outubro de 2011

Livro da Semana - "Infinita Sinfonia"

      No programa de quarta-feira da Maria Rafart, Transamérica Light 95.1, nossa livraria recomendou o livro "Infinita Sinfonia" da curitibana Helena Kolody.

      Tal obra composta de poemas da autora, acompanha um CD de áudio, o qual Helena Kolody interpreta um de seus poemas e alguns compositores transformam 14 destes em música.

      Um livro e um CD fascinante!




Livro: Infinita Sinfonia
Autora: Helena Kolody
Editora: Edição do autor
Páginas: 256 páginas
Valor: R$ 40,00

Pedidos: (41) 3264-3484 ou chain@onda.com.br

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Livro da Semana - "Conversas com quem gosta de ensinar"

por Aramis Chain    

  Dia 15 de outubro comemora-se o dia do professor e da normalista!


      No livro "Conversas com quem gosta de ensinar" o autor vai discorrendo profissões que não existem mais: Boticário, Caixeiro Viajante, Artesão, Tropeiro, Alfaiate, estão quase em extinção.

      Mas e o Educador, onde está? Existem Professores aos milhares que dão aulas há anos. Mas Professor é profissão, Educador não é profissão é vocação.

      O Boticário foi devorado no mundo do remédio pronto e o Educador, onde está neste mundo de indústrias do aluno cliente e do Professor 45 minutos?

      A analogia que Rubem Alves faz entre Professor, é um funcionário de um mundo administrativo dominado pelo Estado e pelas empresas.

      Frequentemente o Educador é mau funcionário, não obedece o gerenciamento com ritmo do computador. Legislando em causa própria, há um desestímulo.

      Será que a vida do professor é correr atrás da aposentadoria? E depois?


Livro: Conversas com quem gosta de ensinar
Autora: Rubem Alves
Editora: Papirus
Páginas: 135 páginas
Valor: R$ 37,50
Pedidos: (41) 3264-3484 ou chain@onda.com.br

sábado, 8 de outubro de 2011

Livro da Semana - "Assinado, Mata Hari"

     Esta semana no programa Light News, indicamos o livro "Assinado, Mata Hari" de Yannick Murphy.

     É uma obra envolvente, sedutora e misteriosa.
     Margaretha Zelle se casou com um oficial da Marinha e após o fracasso do casamento, tornou-se dançarina exótica, sensual modelo para retratistas e suposta espiã.
     Mata Hari  é inteligente, culta e incuravelmente romântica, mas, ao mesmo tempo, uma mulher real. Quando vemos suas várias transformações, a pergunta fatal de sua vida - ela foi mesmo uma traidora? - brilha ainda com mais força.


Livro: Assinado, Mata Hari
Autora: Yannick Murphy
Editora: Record
Páginas: 319 páginas
Valor: R$ 47,90
Pedidos: (41) 3264-3484 ou chain@onda.com.br

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Livro da Semana - "Alfabetização Ecológica"


      Nosso empenho para criar comunidades sustentáveis será em vão caso as futuras gerações não aprendam a estabelecer uma parceria com os sistemas naturais, em benefício de ambas as partes. Em outras palavras, elas terão que ser "ecologicamente alfabetizadas".
      Criar, por exemplo, um programa que não apenas ofereça aos estudantes merendas saudáveis, mas também que os ensine a cultivar uma horta e nela estudar os ciclos da vida e os fluxos de energia como parte do currículo. Criar projetos estudantis como recuperação e exploração de bacias hidrográficas, parcerias entre fazendas e escolas e programas de educação ecológica voltados para a justiça ambiental.
      Este livro é indicado para pais e educadores interessados no desenvolvimento de novas formas de ensino e conhecimento ecológico das crianças.


Livro: Alfabetização Ecológica. A educação das crianças para um mundo sustentável
Autora: Fritjof Capra
Editora: Cultrix
Páginas: 312 páginas
Valor: R$ 49,50
Pedidos: (41) 3264-3484 ou chain@onda.com.br

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Livro da Semana - "Guia politicamente incorreto da história do Brasil"

No programa de hoje, recomendamos o livro "GUIA POLITICAMENTE INCORRETO DA HISTÓRIA DO BRASIL".

Esta obra é ótima e fácil de ler. É politicamente sincera e rigorosa, fazendo uma crítica a história do Brasil, contrariando opiniões que ao longo do tempo, cristalizaram-se como verdades inquestionáveis. Tal livro, com versão menos polida da história do nosso país, tornou-se rapidamente popular, mostrando que os leitores estavam esperando uma verdade como esta, com uma sólida bibliografia e farta documentação. 


Livro: GUIA POLITICAMENTE INCORRETO DA HISTÓRIA DO BRASIL
Autor: Leandro Narloch (ele é curitibano!)
Editora: Leya
Páginas: 367 páginas
Valor: R$ 39,90
Pedidos: (41) 3264-3484 ou chain@onda.com.br

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Conhece o Hino à Proclamação da República?

O Hino à Proclamação da República do Brasil tem letra de Medeiros e Albuquerque (1867 - 1934) e música de Leopoldo Miguez (1850 - 1902). Publicada no Diário Oficial de 21 de janeiro de 1890.

Seja um pálio de luz desdobrado,
Sob a larga amplidão destes céus
Este canto rebel que o passado
Vem remir dos mais torpes labéus.
Seja um hino de glória que fale,
De esperança de um novo porvir,
Com visões de triunfos embale
Quem por ele lutando surgir.

Liberdade! Liberdade!
Abre as asas sobre nós
Das lutas, na tempestade
Dá que ouçamos tua voz.

Nós nem cremos que escravos outrora,
Tenha havido em tão nobre país
Hoje o rubro lampejo da aurora,
Acha irmãos, não tiranos hostis.
Somos todos iguais, ao futuro
Saberemos unidos levar,
Nosso augusto estandarte, que puro,
Brilha ovante, da Pátria no altar.

Liberdade! Liberdade!
Abre as asas sobre nós
Das lutas, na tempestade
Dá que ouçamos tua voz.
Se é mister que de peitos valentes,
Haja sangue em nosso pendão,
Sangue vivo do herói Tiradentes,
Batizou este audaz pavilhão.
Mensageiro de paz, paz queremos,
É de amor nossa força e poder
Mas da guerra nos transes supremos,
Heis de ver-nos lutar e vencer.

Liberdade! Liberdade!
Abre as asas sobre nós
Das lutas, na tempestade
Dá que ouçamos tua voz.

Do Ipiranga é preciso que o brado,
Seja um grito soberbo de fé,
O Brasil já surgiu libertado,
Sobre as púrpuras régias de pé.
Eia pois, brasileiros, avante!
Verde louros colhamos louçãos,
Seja o nosso país triunfante,
Livre terra de livres irmãos!

Liberdade! Liberdade!
Abre as asas sobre nós
Das lutas, na tempestade
Dá que ouçamos tua voz.

Hino à Bandeira

I
Salve, lindo pendão da esperança,
Salve, símbolo augusto da paz!
Tua nobre presença à lembrança
A grandeza da Pátria nos traz.

Estribilho
Recebe o afeto que se encerra
Em nosso peito juvenil,
Querido símbolo da terra,
Da amada terra do Brasil!

II
Em teu seio formoso retratas
Este céu de puríssimo azul,
A verdura sem par destas matas,
E o esplendor do Cruzeiro do Sul.

III
Contemplando o teu vulto sagrado,
Compreendemos o nosso dever;
E o Brasil, por seus filhos amado,
Poderoso e feliz há de ser.

IV
Sobre a imensa Nação Brasileira,
Nos momentos de festa ou de dor,
Paira sempre, sagrada bandeira,
Pavilhão da Justiça e do Amor!

Cante corretamente o Hino Nacional Brasileiro

Ouviram do Ipiranga as margens plácidas
De um povo heroico o brado retumbante,
E o sol da Liberdade, em raios fúlgidos,
Brilhou no céu da Pátria nesse instante.
Se o penhor dessa igualdade
Conseguimos conquistar com braço forte,
Em teu seio, ó Liberdade,
Desafia o nosso peito a própria morte!
Ó Pátria amada,
Idolatrada,
Salve! Salve!
Brasil, um sonho intenso, um raio vívido
De amor e de esperança à terra desce,
Se em teu formoso céu, risonho e límpido,
A imagem do Cruzeiro resplandece.
Gigante pela própria natureza,
És belo, és forte, impávido colosso,
E o teu futuro espelha essa grandeza
Terra adorada,
Entre outras mil,
És tu, Brasil,
Ó Pátria amada!
Dos filhos deste solo és mãe gentil,
Pátria amada,
Brasil!


Deitado eternamente em berço esplêndido,
Ao som do mar e à luz do céu profundo,
Fulguras, ó Brasil, florão da América,
Iluminado ao sol do Novo Mundo!
Do que a terra mais garrida
Teus risonhos, lindos campos têm mais flores;
Nossos bosques têm mais vida,
Nossa vida no teu seio "mais amores".
Ó Pátria amada,
Idolatrada,
Salve! Salve!
Brasil, de amor eterno seja símbolo
O lábaro que ostentas estrelado,
E diga o verde-louro desta flâmula
- Paz no futuro e glória no passado.
Mas, se ergues da justiça a clava forte,
Verás que um filho teu não foge à luta,
Nem teme, quem te adora, a própria morte.
Terra adorada
Entre outras mil,
És tu, Brasil,
Ó Pátria amada!
Dos filhos deste solo és mãe gentil,
Pátria amada,
Brasil

Aprenda a cantar o Hino da Independência

Já podeis da Pátria filhos,
Ver contente a mãe gentil;
Já raiou a liberdade
No horizonte do Brasil
Já raiou a liberdade,
Já raiou a liberdade
No horizonte do Brasil.
Brava gente brasileira!
Longe vá temor servil
Ou ficar a Pátria livre
Ou morrer pelo Brasil;
Ou ficar a Pátria livre,
Ou morrer pelo Brasil.

Os grilhões que nos forjava
Da perfídia astuto ardil,
Houve mão mais poderosa,
Zombou deles o Brasil;
Houve mão mais poderosa
Houve mão mais poderosa
Zombou deles o Brasil.
Brava gente brasileira!
Longe vá temor servil
Ou ficar a Pátria livre
Ou morrer pelo Brasil;
Ou ficar a Pátria livre,
Ou morrer pelo Brasil.

Não temais ímpias falanges
Que apresentam face hostil;
Vossos peitos, vossos braços
São muralhas do Brasil;
Vossos peitos, vossos braços
Vossos peitos, vossos braços
São muralhas do Brasil.
Brava gente brasileira!
Longe vá temor servil
Ou ficar a Pátria livre
Ou morrer pelo Brasil;
Ou ficar a Pátria livre,
Ou morrer pelo Brasil.

Parabéns, ó brasileiros!
Já, com garbo juvenil,
Do universo entre as nações
Resplandece a do Brasil;
Do universo entre as nações
Do universo entre as nações
Resplandece a do Brasil.

Brava gente brasileira!
Longe vá temor servil
Ou ficar a Pátria livre
Ou morrer pelo Brasil;
Ou ficar a Pátria livre,
Ou morrer pelo Brasil.

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Livro da Semana - "Política para não ser idiota"

Você acha que política e religião se discutem?

Perguntamos a 20 pessoas que passavam em frente a loja e a resposta dada por mulheres foi que não se discute, porém os homens discordaram.

Que tal ler um livro que esclareça a importância do interesse pela política? Não importa se você é mulher ou homem, pois todos são cidadãos e devem refletir como lidar com este assunto que interfere tanto em nossa vida e em nossa liberdade.

Alguns hoje entendem liberdade e direito como uma propriedade ou como um objeto de consumo. Por esta razão, o indivíduo reivindica o direito a fumar, a viver sua sexualidade, ou seja o que for, mas a partir de uma visão consumista. Como é dono do carro, pensa que o utiliza como quiser. Como tem direito de votar, acha que se trata apenas de uma questão de consumo. Nos dois casos, tende a pensar que são direitos sem obrigações. O indivíduo não pode ter direitos se não cumprir certos deveres. 

Como você vê a postura daquele que vive fechado dentro de si e só se interessa pela vida no âmbito pessoal?

Leia esse livro! Participe da vida pública, questione liberdade pessoal e bem comum, ensine aos mais jovens e pessoas próximas a desenvolverem habilidades de solução de conflitos e de construção de consensos.

A obra é indispensável ao exercício diário da cidadania.


Livro: POLÍTICA PARA NÃO SER IDIOTA
Autor: Mario Sergio Cortella e Renato Janine Ribeiro
Editora: 7 Mares
Páginas: 112 páginas
Valor: R$ 34,50
Pedidos: (41) 3264-3484 ou chain@onda.com.br

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Livro da Semana - "Nutrição & Frutoterapia" e "Nutrição & Fitoterapia"


       As frutas são alimentos naturais indispensáveis ao organismo humano. Possuem baixa caloria, variedade de sabores agradáveis ao paladar, são refrescantes, revitalizantes e fonte de energia. Reduzem as taxas de colesterol, estimulam a proliferação das células e formam uma barreira contra as toxinas e ácidos corrosivos do estômago. Além das vitaminas, possuem sais minerais , fibras e enzimas.
      Adquira o hábito de comer frutas diariamente e beber suco natural, alternando sempre, pois cada uma delas possui propriedades diferentes que fazem bem ao corpo, interferindo no metabolismo e crescimento normal.
      Quem consome muito álcool esgota as reservas de vitamina B, vitamina esta que protege o organismo de metais pesados como o chumbo, presente na poluição. Quem tem o hábito de comer diariamente carne deve comer também uma porção de abacaxi, pois esta fruta apressa a digestão da carne, que é muito lenta.


Livro: Nutrição & Frutoterapia. Tratamento alternativo através das frutas
Autora: Eronita de Aquino Costa
Editora: Vozes
Páginas: 220 páginas
Valor: R$ 30,00

Pedidos: (41) 3264-3484 ou chain@onda.com.br




      Este livro traz todas as informações sobre o uso correto das plantas medicinais, enfatizando suas propriedades curativas no tratamento e prevenção de doenças.
      O poder de cura da natureza é infinito, ela não nos cobra nada, apenas o cuidado. Atenção! Nunca se automedique, pois o uso de plantas acima da dosagem determinada pode causar danos à saúde, desmistificando a ideia de que tudo que é natural não faz mal.
       O tratamento fitoterápico é uma excelente alternativa, contudo o profissional deve conhecer o seu problema e ter conhecimento de plantas, caso contrário procure um médico. É ótimo quando o problema é sanado com as ervas, mas às vezes ela só serve como complemento. 

Livro: Nutrição & Fitoterapia. Tratamento alternativo através das plantas
Autora: Eronita de Aquino Costa
Editora: Vozes
Páginas: 260 páginas
Valor: R$ 30,00

Pedidos: (41) 3264-3484 ou chain@onda.com.br



       O livro auxiliará em perguntas como: "Por que vou engordar na gravidez?", "Caso engorde na gravidez, volto a emagrecer?", "Minha filha vai crescer obesa?", "Faço atividade física e dieta, mas não emagreço. Por quê?".
      O mapeamento genético de uma pessoa obesa permite que ela encontre um tratamento sob medida. Segundo o Dr. João Pinheiro, engana-se o obeso em pensar que será fácil resolver seus problemas, dizer que não gosta de atividade física e dieta. Milagre não existe, só é possível controlar a obesidade e suas conseqüências a partir de um tratamento integral e com a ajuda do próprio paciente. 
    A leitura do livro não substitui a consulta ao médico especializado, mas certamente acrescenta novos dados aos tratamentos convencionais, contribuindo para uma melhor qualidade de vida daqueles que sofrem com a obesidade.  

Livro: Decifrando a obesidade. Conheça a causa e descubra o melhor tratamento
Autor: Dr. João Pinheiro
Editora: Celebris
Páginas: 112 páginas
Valor: R$ 10,00!

Pedidos: (41) 3264-3484 ou chain@onda.com.br

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Livro sobre Zilda Arns é editado pela Livraria do Chain


Livro sobre vida e obra de Zilda Arns

A médica pediatra e sanitarista Zilda Arns (25/08/1934 -12/01/2010) foi moradora e professora do bairro Água Verde. Em nossa região ela deixou diversos parentes, entre os quais o atual vice-governador, Flávio Arns.
Ela teve uma trajetória de vida inspiradora e sempre voltada a fazer o bem. Seus atos continuam servindo de exemplo a ser seguido e sua lembrança será mantida sempre no coração daqueles que a conheceram.
Muitos, não cansam de homenageá-la. Entre eles, sua irmã Otília Arns, que acaba de lançar o livro Zilda Arns, a trajetória da médica missionária. A obra está com sua primeira edição praticamente esgotada e, em breve, deve ter lançada uma segunda edição.
“Despedi-me de Zilda antes de ela ir para o Haiti (onde a médica faleceu, vítima de um terremoto que atingiu a cidade de porto Príncipe) e, logo que tive a notícia de seu falecimento, imaginei que as pessoas conheciam muito sobre a Pastoral da Criança (entidade fundada por Zilda, em 1983), mas pouco sobre a vida de minha irmã. Foi então que tive a ideia de escrever o livro”, diz Otília.
Através da obra, é possível saber sobre os antepassados paternos e maternos de Zilda, seu nascimento e infância na cidade de Forquilhinha (SC), seu preparo para seguir a Medicina, seus filhos e a criação e desenvolvimento da Pastoral da Criança.
“Zilda foi muito cedo estimulada a ajudar as pessoas. Desde bastante pequena, ela ajudava a mãe a cuidar de crianças carentes e a fazer curativos. A mãe foi a grande incentivadora para que Zilda se tornasse médica”, afirma. 
No livro, com a ajuda do vice-governador Flávio Arns, Otília não exclui informações sobre a última palestra de Zilda no Haiti, sobre a busca pelo corpo da médica, o velório (no Palácio das Araucárias, onde centenas de pessoas formaram fila para dar o último adeus à médica) e as missas de corpo presente realizadas em Curitiba.
“Tia Zilda morreu em missão, no trabalho a favor do ser humano, para promover “vida e vida em plenitude’, no Brasil e no mundo”, comenta Flávio, em seu depoimento expresso no livro.

Serviço 
Zilda Arns, a trajetória da médica missionária foi editado pela Livraria do Chain e é comercializado ao preço acessível de R$ 29. Das unidades já vendidas, parte do valor arrecadado foi destinado à casa de treinamento da Pastoral da Criança localizada em Forquilhinha.
A Editora Livraria do Chain é hoje uma das principais incentivadoras dos novos autores, notadamente paranaenses.

Fonte: Jornal Água Verde

sábado, 20 de agosto de 2011

Livro da Semana - "Universidade do Mate"

Valorize o que é daqui!

A Universidade Federal do Paraná é a mais antiga universidade do Brasil e símbolo de Curitiba. Envolta por uma história de muitas conquistas, desde 1912 a UFPR é referência no ensino superior para o Estado e para o Brasil. Ruy Christovam Wachowicz faz um trabalho meticuloso sobre o panorama político e os fatores que levaram à criação da Universidade Federal do Paraná, que este ano comemora 100 anos. Em Universidade do mate, Wachowicz conta a história da UFPR desde seus primórdios, no fim do século XIX, até sua consagração como uma das mais importantes universidades do Brasil. Consegue assim revelar o que há de heróico nos indivíduos que trabalharam na construção de um corpo coletivo. 

Livro: Universidade do Mate. História da UFPR
Autor: Ruy Christovam Wachowicz
Editora: UFPR
Páginas: 221 páginas
Valor: R$ 27,00

Pedidos: (41) 3264-3484 ou chain@onda.com.br

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Incentivo à leitura para uma menina que odiava livros


Alessandro Martins do Livros e Afins, publicou este interessante vídeo para incentivar a leitura. Esta animação conta a história de Nina, uma menina que não gostava de ler.

Seus pais adoravam livros e a casa da família era composta por vários deles em todos os cantos. Os pais de Nina eram um exemplo de incentivo a leitura e esperavam despertar tal hábito na filha.

Certo dia, Nina se deparou com o rico universo das histórias, descobrindo a lado divertido dos livros.